Oi, amigos,
Tenho notícias novas da Biblioteca de Santa Teresa. Participei no sábado (19) de uma reunião com a senhora Lêda Fonseca, da Secretaria de Cultura, onde esclarecemos todas as dúvidas sobre o Decreto Municipal 33.444, de 28/02/2011 , assinado pelo prefeito Eduardo Paes, que transfere muitas das bibliotecas da Cultura para a Educação. O texto do decreto é claro em relação à extinção da Bibliteoca de Santa Teresa, mas paradoxalmente, garantiu a senhora Lêda, ela vai permanecer aberta, agora como parte do Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. Isso quer dizer que oficialmente nossa biblioteca não existe mais e, por isso, o esforço de quem quer vê-la com as portas abertas para o público é, agora, mudar o decreto para formalizar sua transferência para o Laurinda Santos Lobo. Do jeito que as coisas estão, sob a vigência do decreto, a biblioteca não existe mais e a informalidade de seu vínculo com a Cultura não garante a permanência de seu acervo e de servidores. Mudar o decreto é, desta forma, garantir que haja funcionários e que o acervo irá permanecer aonde está e não será mais, como o texto do decreto deixa claro, transferido para a Biblioteca do Dique, no Jardim América. Além disso, temos que garantir que ela permaneça aberta como biblioteca e não como sala de leitura – o que são duas coisas bem diferentes. A mobilização de todos foi fundamental para garantir a sua reabertura, mas esta conquista precisa ser formalizada. Vale o que está escrito e está escrito que ela foi extinta. Por isso, volto a pedir a todos que apoiem o abaixo-assinado da AMAST contra a extinção da biblioteca de Santa Teresa.
Tenho notícias novas da Biblioteca de Santa Teresa. Participei no sábado (19) de uma reunião com a senhora Lêda Fonseca, da Secretaria de Cultura, onde esclarecemos todas as dúvidas sobre o Decreto Municipal 33.444, de 28/02/2011 , assinado pelo prefeito Eduardo Paes, que transfere muitas das bibliotecas da Cultura para a Educação. O texto do decreto é claro em relação à extinção da Bibliteoca de Santa Teresa, mas paradoxalmente, garantiu a senhora Lêda, ela vai permanecer aberta, agora como parte do Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. Isso quer dizer que oficialmente nossa biblioteca não existe mais e, por isso, o esforço de quem quer vê-la com as portas abertas para o público é, agora, mudar o decreto para formalizar sua transferência para o Laurinda Santos Lobo. Do jeito que as coisas estão, sob a vigência do decreto, a biblioteca não existe mais e a informalidade de seu vínculo com a Cultura não garante a permanência de seu acervo e de servidores. Mudar o decreto é, desta forma, garantir que haja funcionários e que o acervo irá permanecer aonde está e não será mais, como o texto do decreto deixa claro, transferido para a Biblioteca do Dique, no Jardim América. Além disso, temos que garantir que ela permaneça aberta como biblioteca e não como sala de leitura – o que são duas coisas bem diferentes. A mobilização de todos foi fundamental para garantir a sua reabertura, mas esta conquista precisa ser formalizada. Vale o que está escrito e está escrito que ela foi extinta. Por isso, volto a pedir a todos que apoiem o abaixo-assinado da AMAST contra a extinção da biblioteca de Santa Teresa.
Abraços, Paloma
Infelizmente ainda não podemos ficar tranquilos em relação à Biblioteca de Santa Teresa. Por isso, reforço o pedido da Paloma. Apoiem o abaixo-assinado da Amast, que tem mais de 700 assinaturas, entre elas, a da nossa escritora Lygia Bojunga, moradora e amante do bairro.
Infelizmente ainda não podemos ficar tranquilos em relação à Biblioteca de Santa Teresa. Por isso, reforço o pedido da Paloma. Apoiem o abaixo-assinado da Amast, que tem mais de 700 assinaturas, entre elas, a da nossa escritora Lygia Bojunga, moradora e amante do bairro.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi! LUCIANA,
ResponderExcluirAchei um absurdo a transformação
de 10 bibliotecas populares em 10
bibliotecas escolares.
Minha assinatura no abaixo-assinado
da AMAST tem o número 759.
Gostei de ter participado do movimento. Obrigada por me avisar.
A população de um modo geral não está atenta ao que está ocorrendo.
bjs
CRISTINA SÁ do blog:
http://cristinasaliteraturainfantil
ejuvenil.blogspot.com
Luciana
ResponderExcluirParabéns pela ação de esclarecimento, em seu blog, e pelo enfrentamento da situação junto as autoridades públicas municipais.
Assinei o manifesto contrário a extinção,se quiser pode enviar notícias lá pro meu blog.
Beijo
Maysa
http://www.oninhoeatempestade.blogspot.com
Blogger Luciana disse...
ResponderExcluirOlá Luciana,
Meu nome também é Luciana, sou bibliotecária, Vice-Presidente do SINDIB-RJ. Achei ótima sua atitude e gostaria de sua ajuda para manifestar e disseminar as informações que não estão nas entre linhas dessa ação. O Sr. Prefeito Eduardo Paes com essa manobra tem como único intuito burlar a Lei 12.244, que obriga a implantação de bibliotecas escolares em todas as instituições públicas e privadas do país.
A transformação de 10 bibliotecas populares em 10 bibliotecas escolares ocasiona a diminuição do direito dessas comunidades em ter acesso a Leitura e ao saber. Isso é cercear de direito! É tolir esses cidadãos de um direito conquistado, uma vez que no art. 1 do decreto, consta escrito "As Bibliotecas Populares Municipais, elencadas no ANEXO I deste Decreto, passam a compor a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação e a denominar-se Bibliotecas Escolares Municipais, cujo atendimento será direcionado, prioritariamente, aos alunos da Rede Pública Municipal de Ensino e a suas famílias". Ou seja, o restante da comunidade, os frequentadores dessas bibliotecas e a sociedade do entorno perderam, perdem e perderão o direito de utilizá-las.
Isso fica muito claro na retificação publicada que encaminho para você no final do meu texto.
O pior de tudo é que grande parte da sociedade não esta atenta a essa situação, muitos não entendem que a leitura é um ato de libertação, onde conceitos e parâmetros se modificam. É complicado e gritante essas comunidades terem seus direitos diminutos. A lei 12.244/10 fala da ampliação do direito à leitura, por isso torna obrigatória a criação de bibliotecas escolares e não o fechamento de bibliotecas populares.
No mês que comemoramos nosso Dia, só temos muito a lamentar, pois como presente de nossos Governantes e de suas políticas (não)públicas, a sociedade e nós, bibliotecários, assistimos ao desmonte de um dos instrumentos mais poderosos de transformação cultural e social: as Bibliotecas Públicas e Populares.
A Biblioteca Pública não tem fronteiras e por ser pública, esta aberta a tudo e para todos, sem ter que estar presa aos limites ou ao que determina o contexto educacional de um município, estado ou país.
A Biblioteca volante esta para acabar, deixando de atender aos bairros que não possuem bibliotecas.
Sem falar na questão dos profissionais ali lotados, que são quase que punidos, conforme ocorrido com a Bibliotecária que foi transferida do Centro do Rio de Janeiro para o Bairro de Jardim América.
Outro desmande do Prefeito contra as bibliotecas e bibliotecários foi a nomeação de uma professora de português, Leiga nos misteres da Biblioteconomia, para chefiar a Coordenação de Bibliotecas. Essa leiga era professora da filha da então Secretária de Cultura Jandira Feghali. Para burlar a lei que regulamenta nossa profissão e impede esse tipo de nomeação na nossa área, ele mudou a estrutura da Coordenação de Bibliotecas para manter a professora lá.
Assim, nossa sociedade tem obrigação de saber essas políticas que são implantadas sem que ninguém tome conhecimento. Agradeço desde já.
Cordialmente,
Luciana Manta
24 de março de 2011 12:01