sábado, 4 de fevereiro de 2012
Um livro para educar o olhar
Nunca ouvira falar de A vassoura encantada, do americano Chris Van Allsburg, editado pela Ática, até há pouco, quando descobri o livro nas estantes da Livraria Luzes da Cidade, em Botafogo, onde me refugiei por alguns minutos em um desses dias quentes do verão carioca. Na hora em que o vi, enorme, de formato incomum - 21 cm por 34 cm -, com capa dura marrom, nem imaginava que se tratava de mais uma obra do autor de O Expresso Polar, que foi um sucesso nas telas de cinema. Nem podia. Uma falha do livro é não trazer o nome de seu autor na capa. A outra é não nos dar informações sobre o papel usado na edição e as técnicas de ilustração do autor/ilustrador. Sei que nem todas os livros têm essas informações, mas no caso de uma obra em que as ilustrações são tão belas e importantes em sua leitura, acho que valia o luxo. A vassoura encantada é, com certeza, um daqueles livros que contribuem para a educação do olhar de nossas crianças. Os livros ilustrados e bem ilustrados - acreditam muitos e eu também - não são apenas um atrativo da industria editorial, mas, sobretudo, uma oportunidade para as crianças descobrirem o prazer e as possibilidades simbólicas que uma bela imagem podem lhes proporcionar. Ainda mais em um país, como o nosso, em que museus e exposições de artes plásticas são raros eventos. Os meus meninos adoraram. A história de uma vassoura de bruxa que perde sua força encantou os dois - coisa rara esta unanimidade - por seu caráter fantástico e por seu texto envolvente, além de proporcionar o prazer de curtir tão belas ilustrações. No mais, a leitura de A vassoura encantada reforçou em nós a crença de que a vida pode nos surpreender, ainda mais quando ela corre no ritmo de uma bela história, como essa de Allsburg.
Querida Luciana, esse livro é mesmo um desbunde, tanto pela história, quanto pelo cuidado gráfico. Se eu não me engano, o autor, CRIS VAN ALLSBURG, escreveu também o Jumanji, que depois virou um longa meragem, mas que no livro original, tem umas 32 páginas - no mesmo estilo gráfico da Vassoura. Concordo que essas informações extras nas obras dão mais riquesa e sabor ao livro. Abraços musicais.
ResponderExcluirÉ ele mesmo, Tino. Jumanjii eu ainda não li, mas, com sua dica, coloco na minha lista. bjs
ResponderExcluirOlá! Conheci seu blog atráves do comentário de uma amiga no facebook. Adorei! Até citei ele lá no blog do meu filho, www.oquintaldosmeninos.blogspot.com. Bjos!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirAlém do Jumanji, o autor escreveu 'Zathura', que também virou um longa-metragem, mesmo sendo um livro ilustrado com as clássicas 32 páginas, como lembrou o Tino Freitas...
Tem gente que consegue criar (e, o que é melhor, compartilhar) narrativas infinitas mesmo em condições as mais modestas.
Viva eles!