Editado inicialmente pelo Moma, ganhou edição popular na francesa Galerie Maeght, e nunca chegou ao Brasil. Popular não é bem o termo. Cada um deles custa 45,00 €. Já sei o que vou pedir para a minha prima trazer de Paris. Au revoir les enfants.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Uma história em círculos
Le petit Chaperon Rouge me impressionou no momento que o vi, ainda nas mãos da Sônia Monnerat, minha professora na especialização da UFF. Nunca tinha ouvido falar nele ou em sua autora, a suíça Warja Lavater, nascida em 1913 e falecida em 2007, três anos antes de eu conhecer sua mais popular obra. A obra é impressionante e mostra como é ilimitada a criatividade humana e sua capacidade de recriar a linguagem, além de ser um livro-objeto belíssimo.
Lavater conta a história de Charles Perrault, incorporando o caçador da versão dos irmãos Grimm, com apenas 16 palavras, usadas nas legendas dos círculos coloridos que representam as personagens e o cenário da história. No mais, apenas grafismos. Grafismos que nos permitem acompanhar a trajetória de Chapeuzinho, seu encontro com o lobo e o desfecho da história em uma bela narrativa não verbal. Ele é o primeiro de uma série de cinco contos tradicionais recontados pela artista em livros de imagens. Além de Chapeuzinho, Lavater recontou com suas tintas A Branca de Neve, Cinderela, O Pequeno Polegar e A Bela Adormecida. Infelizmente só conheço o primeiro. Mesmo assim foi um encontro fortuito. O vi naquele dia e nunca mais. Mas foi um encontro que me marcou. Marcou tanto, que, hoje, quase três anos depois de vê-lo ainda sou capaz de descrever meu espanto ao ver aberto diante de mim uma tira de papel de 4,74 metros, plissada e gravada com litografias. Como uma menina apaixonada no primeiro encontro, procurei o objeto de meu desejo por muito tempo sem encontrá-lo.
Editado inicialmente pelo Moma, ganhou edição popular na francesa Galerie Maeght, e nunca chegou ao Brasil. Popular não é bem o termo. Cada um deles custa 45,00 €. Já sei o que vou pedir para a minha prima trazer de Paris. Au revoir les enfants.
Editado inicialmente pelo Moma, ganhou edição popular na francesa Galerie Maeght, e nunca chegou ao Brasil. Popular não é bem o termo. Cada um deles custa 45,00 €. Já sei o que vou pedir para a minha prima trazer de Paris. Au revoir les enfants.
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Um comentário:
Parece bastante interessante, Luciana! Adoro litografia, adoro um traço diferenciado, uma história visual. Se eu, adulta, já caio de encantos, imagine uma criança!
Muitas vezes já me peguei comprando livros pro Enzo só pelas ilustras, pela capa, pela beleza...
Legal conhecer esse artista.
bjos
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