Um bom programa de sábado de manhã é comer bolinho de bacalhau e sardinha na brasa na Cadeg, em Benfica. Eu adoro! Adoro tudo. Passear pelo mercado, comprar flores, sentar-me à mesa, esperar pelos maravilhosos bolinhos de bacalhau e olhar a festa da colônia portuguesa no Rio ao som de música de concertina, um instrumento semelhante a um acordeão. Uma das melhores coisas é ver os portugueses e seus descendentes dançarem o vira. Ontem, foi dia. Eu e o Cadoca voltamos lá, levando pela primeira vez o Pedro e o Antônio que descobriram mais uma delícia da vida. Foi uma farra portuguesa que, aqui em casa, volta e meia ganha sessões noturnas com a leitura de Quando eu nasci, de Isabel, Minhós Martins, ilustrado por Madalena Matoso. O livro veio do lado de lá do Atlântico, onde foi publicado em 2007 pela Editora Planeta Tangerina, e desembarcou este ano em nossas bandas pelas mãos da brasileira Tordesilhinhas. Quando eu nasci trata das descobertas pelas crianças das coisas, mistérios e prazeres que a vida nos guarda em uma prosa ritimada e vibrantes ilustrações, que ganharam em Portugal o prêmio nacional de ilustração. Mas como o Pedro disse, o texto é melhor do que as ilustrações compostas em cores básicas, lembrando desenhos de criança. O livro caiu como uma luva para o momento vivido pelo Antônio, tão bem trabalhado na escola, em que ele está curtindo seu crescimento. "Quando eu nasci, nunca tinha visto nada. Só um escuro, muito escuro, na barriga da minha mãe", começa a narrativa que tem o mérito de não nos deixar esquecer que a infância é o tempo das descobertas. Tempo curto que, em meu caso pôde ser vivido em dois momentos, o meu e o do meus filhos.
2 comentários:
LUCIANA,
Nunca fiz este programa.
Grata pela dica do passeio
e pela dica do livro, que
eu não conhecia.
bjs
Cristina Sá do blog:
http://cristinasaliteraturainfantil
ejuvenil.blogspot.com
hummm, adoro bolinho de bacalhau...
Pena estar tão longe do Rio...
Você recebeu meu e-mail? Espero que sim.
bjs
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